Pr. Carlos Eduardo

Pr. Carlos Eduardo

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Spam Santo - Confra e Níver Coram Jovem - VC NÃO PODE PERDER


Minhas crianças:

Amanhã terá início a nossa Confra juntamente com aniversário do Coral Jovem.

Temos certeza de que serão momentos de grandes bençãos. É lógico que a responsabilidade por tal é nossa.

O preletor será o Jodson Gomes, um grande pregador, ensinador e homem de Deus. Mas como somos também pregadores e obreiros na obra do Senhor sabemos que aos preletores cabe fazer sua parte, mas a nós fazer a nossa. O preletor será mais bem sucedido, as musicas serão melhores, os cultos serão mais abençoados a medida que cada um de nós pagar o seu preço.

O preço da benção é responsabilidade, compromisso com o Reino, pacto com Deus, oração, consagração, jejum, e todos aqueles meios que já conhecemos bem. Tenho orado e pago o preço por este momento e sei que todos estão fazendo o mesmo, não relaxemos neste último momento.

Cuidado com as ciladas malignas bem no dia de vossa benção. O inimigo sabe quando seremos abençoados e luta para impedir que isto aconteça, com todas as suas forças. Resistamos e ele fugirá de nós. Mantenhamos firme a palavra de Deus em nossas vidas.

Estejamos juntos amanhã, mas não somente para nos reunirmos, e sim verdadeiramente para adorarmos a Deus. Sermos agradecidos por todas as vitórias que temos alcançado individual e coletivamente. Louvemos a Deus pelo Coral Jovem e por todos os jovens.

Lembremo-nos também daqueles que deveriam estar conosco e por algum motivo não estão. Convidemo-los para que tenham a oportunidade de serem tocados pelo Espirito do Senhor. Tragam vossos familiares, sejam sacerdotes e sacerdotisas em vossos lares. Espalhemos a mensagem do Reino.

Os adolescentes também estarão conosco inclusive apresentarão uma pequena peça de 6 minutos no culto. Nós os queremos conosco, são nossos sucessores e devemos integrá-los e prepará-los. A obra segue caminhando.

Após o culto de amanhã teremos o momento da pizza, aqueles que reservaram seus lugares ocupem-nos, e aqueles que ainda não reservaram, corram e falem com a Quézia, com a Bruna, chorem e vejamos o que conseguiremos.

Domingo o Jodson estará ministrando a Escola Bíblica Dominical dos jovens. É uma grande oportunidade para aqueles que normalmente estão presentes de crescerem no conecimento. Também para aqueles que pararam é oportunidade de renovarem seus pactos com Deus. E ainda aqueles que nunca vieram, oportuniza criarem este bom hábito indispensável a um ministro assembleiano que ama o Reino de Deus. Escola Dominical é conditio sine qua non para o exercício ministerial nas Assembléias, vamos lá.

E no domingo a noite teremos o culto de encerramento com toda a igreja presente mas conosco no comando. Os obreiros e obreiras deverão estar a caráter tanto no sábado quanto no domingo, devidamente paramentados e em condições de servirem ao Reino, ok?

Tudo será feito com simplicidade, afinal nosso princípio continua sendo o retorno a simplicidade. Ninguém espere coisas de outro mundo que não acontecerão. Esperem coisas do céu e elas virão se você e eu para lá enviarmos culto genuíno e glorificação verdadeira. Queremos ser abençoados, mais que isto, sermos bençãos, e glorificarmos ao Senhor, nada mais que isto, certo?

Até lá. Deus os abençoe.

Vosso pastor que os ama em Cristo Jesus.

Pr. Carlos Eduardo Neres Lourenço
Pastor de Jovens da IEADC SEDE



sábado, 26 de setembro de 2009

Culto de Jovens

Hoje o culto é nosso.

Só isto mesmo.

Só? Não.

Tudo isto. É muito importante e um grande privilégio.

Abraço

Pr. Carlos Eduardo N. Lourenço
Pastor de Jovens da IEADC SEDE

sábado, 5 de setembro de 2009

Imagine, se Rui Barbosa vivesse hoje?

>SINTO VERGONHA DE MIM>>Sinto vergonha de mim>por ter sido educador de parte desse povo,>por ter batalhado sempre pela justiça,>por compactuar com a honestidade,>por primar pela verdade>e por ver este povo já chamado varonil>enveredar pelo caminho da desonra.>>Sinto vergonha de mim>por ter feito parte de uma era>que lutou pela democracia,>pela liberdade de ser>e ter que entregar aos meus filhos,>simples e abominavelmente,>a derrota das virtudes pelos vícios,>a ausência da sensatez>no julgamento da verdade,>a negligência com a família,>célula-mater da sociedade,>a demasiada preocupação>com o "eu" feliz a qualquer custo,>buscando a tal "felicidade">em caminhos eivados de desrespeito>para com o seu próximo.>>Tenho vergonha de mim>pela passividade em ouvir,>sem despejar meu verbo,>a tantas desculpas ditadas>pelo orgulho e vaidade,>a tanta falta de humildade>para reconhecer um erro cometido,>a tantos "floreios" para justificar>atos criminosos,>a tanta relutância>em esquecer a antiga posição>de sempre "contestar",>voltar atrás>e mudar o futuro.>>Tenho vergonha de mim>pois faço parte de um povo que não reconheço,>enveredando por caminhos>que não quero percorrer...>>Tenho vergonha da minha impotência,>da minha falta de garra,>das minhas desilusões>e do meu cansaço.>>Não tenho para onde ir>pois amo este meu chão,>vibro ao ouvir meu Hino>e jamais usei a minha Bandeira>para enxugar o meu suor>ou enrolar meu corpo>na pecaminosa manifestação de nacionalidade.>>Ao lado da vergonha de mim,>tenho tanta pena de ti,>povo brasileiro!>>"De tanto ver triunfar as nulidades,>de tanto ver prosperar a desonra,>de tanto ver crescer a injustiça,>de tanto ver agigantarem- se os poderes>nas mãos dos maus,>o homem chega a desanimar da virtude,>A rir-se da honra,>a ter vergonha de ser honesto">>

Rui Barbosa

sábado, 29 de agosto de 2009

Sobre a Síndrome de Jerusalém

SOBRE A SÍNDROME DE JERUSALÉM


Na quarta semana do mês de abril, a Revista ISTOË trouxe a apreciação dos brasileiros informação sobre uma manifestação psicótica denominada “Síndrome de Jerusalém”. Deu-se este nome a um conjunto de manifestações patológico-mentais marcadas por idéias religiosas obsessivas, experiências metafísicas ilusórias semelhantes a um surto psicótico com tema religioso.

O surto ganhou este nome dado que reiteradas vezes o mesmo ocorre por ocasião de visita do paciente à cidade santa.

É sabido que o fenômeno não é novo, já havia sido descrito na biografia de Margery Kempe e nos diários de Felix Fabri. Outros casos foram descritos em livros de visitantes à Jerusalém no Séc. XIX além de casos durante a idade média.

Um dos casos mais famosos de manifestação da “Síndrome” deu-se em 1969, quando o australiano Michael Rohan, sentindo-se imbuído de uma missão divina ateou fogo a mesquita de Al-Aqsa. No mesmo sentido e recentemente, mês de maio deste ano, um peregrino com os mesmos sintomas de “missão divina” quebrou várias costelas jogando-se de uma altura de quatro metros, na clínica onde buscavam tratá-lo.

O hospital psiquiátrico de Jerusalém tem registrado média de 200 casos ano, sendo que em média 40 destes exigem internamento. O tratamento via de regra é simples limitando-se ao afastamento do paciente da cidade e na aproximação do mesmo à família.

Os cristãos ligados a denominações protestantes são os que mais comumente desenvolvem a patologia. Para o médico Bar El, do Hospital Psiquiátrico Kfar Shaul e um dos primeiros estudiosos sobre o caso, isso acontece porque, diferentemente de outros, que têm tradições e rituais mais rígidos e um mediador, padre ou o rabino, os evangélicos vivem relação direta com Deus. “Se fortes agentes externos causadores de stress (como a visita a locais sagrados) são confrontados com agentes internos (como a fantasia) e, ainda por cima, a pessoa é vulnerável, isso desencadeia a crise”, afirma a psicoterapeuta Eni Peniche, do Rio de Janeiro.

As manifestações patológicas são marcadas por visões, revelações, até crença do paciente de “ser um herói da bíblia, de sua fé, ou personagem religioso da história”. Não é incomum que o acometido vista-se com lençóis e faça preleções públicas conclamando seus ouvintes à salvação.

O que se verificou na maioria dos casos é que o acometido da síndrome já possuía algum histórico de desequilíbrio ou anormalidade, porém não sendo descartada a hipótese de algum surto não precedido de qualquer outra anomalia. Seria cômico não fosse trágico, trata-se de uma patologia e que exige cuidados, atenção e em alguns casos internação.

Não é desprezível estarmos alertas, pois marcadamente as pessoas que manifestaram a doença têm como característica fundamental o “desequilíbrio”. Segundo se observa, este desequilíbrio é desencadeado pelo contato com os ares de Jerusalém, com suas ruas cheias de história, somado isto a realização de sonhos, expectativas alimentadas diuturnamente, convicções religiosas entranhadas e há muito cultivadas. Mas não é cada um destes elementos que de per si provocam a patologia, se assim o fosse a incidência seria muito maior e impossível seria que os casos fossem atendidos. Estes elementos via de regra somam-se a algum desequilíbrio espiritual, marcadamente alguma espécie de fanatismo religioso.

Isto desperta-nos para a realidade de que o cristão, ainda que filho de Deus, é um ser humano, e sujeito a tudo e de tudo que um ser humano pode ser. O cristão deve buscar em Deus os exercícios de sua fé, deve buscar na palavra de Deus os fundamentos de sua fé, mas não deve descuidar dos exercícios de seu intelecto que mantém a sua sanidade e no cuidado com seu corpo que é o templo de Deus. Não será jamais inválida a ordenação bíblica do crescimento na graça e no conhecimento, não somente pelo seu conteúdo objetivo como pela lição de equilíbrio que nos traz. O crescimento desordenado em qualquer área ou a ausência de crescimento em qualquer área pode desencadear desequilíbrio. Não é incomum pessoas que desequilibraram-se e foram traídas pela sua própria humanidade alçando níveis patológicos.

Que o Senhor Jesus nos dê sabedoria e que tenhamos coragem de enxergarmo-nos e a nossos irmão como seres humanos, necessitados de equilíbrio em toda nossa maneira de viver.



Pr. Carlos Eduardo N. Lourenço
Pastor pela CIEADEP
Ex-Diretor da Faculdade FACEL
Membro do Conselho Jurídico da CIEADEP
Superintendente de Educação Cristã das Assembléias de Deus em Curitiba
Professor de Antropologia, Direito e Metodologia da Pesquisa
Membro do Comitê Estadual da Bíblia - SBB
Advogado e Administrador Militante
Especialista em Direito Empresarial
Msd Filosofia PUC/PR
Servo do Deus Altíssimo

Cooperação

Salve amigos da Blogosfera:

Apenas para conhecimento, a UMADC SEDE cooperará com a UMADC TINGUI dia 19 de setembro.

Estaremos lá em um culto abençoado a convite do dirigente da igreja (Ev. Marcio Vinícius) com o coordenador da mocidade (Henrique Pesch) daquela congregação.

Favor agendar e estar conosco.

Abraço

Pr. Carlos Eduardo N. Lourenço
Pastor de Jovens da IEDC SEDE

terça-feira, 28 de julho de 2009

Spam Santo dia 28/07

Minhas crianças;

Este spam é somente para comunicar a todos as decisões tomadas nas últimas reuniões com nossos jovens, dias 22 e 26 de julho de 2009.

I - Em função da realização das Festividades do Jubileu de Carvalho da IEADC, Congresso de Missões, Simpósio de Missões, Conferência Pentecostal e comemorações do Centenário das Assembléias de Deus do Brasil, a se realizarem nos dias 08 a 16 de Agosto, precisaremos:
- Vários voluntários, com carros para ajudarem na condução e transporte dos cantores e preletores convidados;
- Voluntários e voluntárias para ajudarem na Secretaria de Educação Cristã com o monitoramento e recepção dos cantores e preletores.

II - Nosso Congresso de Jovens da UMADC SEDE realizar-se-á dias 24 e 25 de Outubro;
- O Preletor será o Jodson;
- O Coral Jovem reiterará a parceria com a Orquestra Gênesis;
- Os componentes do Coral Jovem devem se empenhar nos ensaios e atividades;
- Precisaremos do empenho de todos;
- Etc...

III - Em 2010 não haverá caravana oficial da UMADC SEDE para qualquer lugar porque realizaremos dos dias 13 a 16 de fevereiro de 2010 o retiro de jovens da UMADC SEDE juntamente com nossos adolescentes. O retiro é uma proposta do próprio pastor da Igreja Sede, apresentada à reunião do ministério de março de 2009, e nós aceitamos a proposta aprovada pelo ministério com prazer.
- Até o congresso de jovens da sede (Outubro), os jovens que participarão do Retiro deverão dar seus nomes e firmarem compromisso de participação. Neste período, os jovens da IEADC SEDE terão prioridade nas inscrições. Após o Congresso serão abertas inscrições para quem mais quiser participar, de congregações, região metropolitana, do resto do Estado, etc... PRIORIDADE DOS JOVENS DA SEDE PARA AFIRMAREM SUA PARTICIPAÇÃO ATÉ OUTUBRO, OK?
- O preço para participação será de R$180,00 por pessoa, incluso transporte, alimentação, e lembrando que serão 04 dias e não somente 03, bem como não havendo qualquer outro gasto com estrada, alimentação durante a viajem, etc... Cada um que quiser já começar a efetuar os pagamentos serão somente R$25,00 por mês até lá, ...a pizza de um final de semana.
- A equipe de organização, encabeçada pelo Junior (o da Ana, ok? Kkkk), pela Quésia (esta todo mundo sabe quem é), pela Camila, pelo... Ah! desculpe mas não vou falar o nome de todo mundo, perdoa o pastor aí!!!! Com a pequena ajuda deste pequeno pastor. Está definindo identidade visual, preletores, cantores, programação, etc..., etc..., e mais etc...

IV - A organização da RETROSPECTIVA já está a plenos vapores, sempre encabeçada pelo Estevão e sua equipe de trabalho. Quem não sabe o que está acontecendo é melhor se informar com quem verdadeiramente sabe. Patty, chegou a hora de ralar minha filha!!!!

V - Foram apresentados os relatórios das equipes do Projeto Salvação, gostei do que vi, e vibrei com as dificuldades que todos os líderes estão enfrentando, isto me deu a certeza de que estamos formando líderes de fibra, firmes, fortes, vibrantes. Vale aquele provérbio bíblico: Se no dia da tua angústia te mostrares frouxo, a tua força será pequena. Também vibrei com as notícias daquelas pessoas que estão em plena atividade no Projeto, tenho certeza que Deus estará as abençoando mais e sempre. Tenho sempre dito, e a experiência com o Senhor Jesus não me deixa enganar, os segredos de sermos abençoados são principalmente dois: Investirmos no Reino e Sermos agradecidos. Quem não investe no Reino, não é fiel, e não é agradecido, não pode esperar continuar sendo abençoado. Quando as portas de bençãos na tua vida estiverem fechadas, seja mais agradecido e invista mais no Reino, depois pode fazer prova com Deus. Ele não é injusto, pelo contrário, ele é fiel e justo.

Ah! A ajuda de todos nos projetos e planos da UMADC SEDE, é fundamental. Nada disto acontecerá a contento sem a ajuda de todos. E por óbvio, somente tem o direito de tecer comentários e críticas quem estiver ajudando. É bastante chato, cansativo mesmo, até enojoativo, ouvir blá, blá, blá, de quem nada faz por ajudar. Até porque sempre são as mesmas pessoas, com os mesmos discursos chatos, desanimadores, etc... (figurinhas carimbadas). Se alguém tem alguma boa idéia de como fazer as coisas, é melhor colocar estas idéias à mesa, arregaçar as mangas e fazer acontecer, certo???? E agora!!! Já!!! Depois não adianta, já passou, rodou, a fila andou... Quem concorda fique como está, mas quem não concorda fique em pé e diga suas razões, nosso processo é extremamente democrático ok? Kkkkkk.

Também quero de coração agradecer o pessoal que se empenhou em estar nas reuniões. Reconheço que a chuva atrapalhou muita gente. Choveu pesado e sei que é difícil para todos estarem lá. Mas aqueles que estiveram provaram que têm espírito de líderes mesmo e que estão dispostos a fazerem as coisas acontecerem. Representaram muito bem aqueles que não vieram, tanto os que não puderam quanto aqueles que não quiseram mesmo. Mas ainda estão abertas as inscrições para que aqueles que amam seu pastor e entendem que a submissão à autoridade pastoral (ou pelo menos consideração) é o caminho da benção, para ao menos justificarem suas ausências. É muito triste, apesar de eu reconhecer a dificuldade pela chuva, que alguém não tenha estado e ache que não deve nem mesmo por educação dizer poque não veio. Fica aí aquele puxão de orelha pastoral. Obreiros e obreiras, éticos e educados, aprendem desde cedo a darem satisfações, volto a dizer, nem que seja por educação, mesmo que não haja consideração, submissão ou respeito. Ok? Não posso deixar de ensinar o que aprendi. Como disse Paulo: O que recebi do Senhor, isto também vos ensinei....

Se me deixarem vou escrever o dia inteiro!!! Mas vou parar por aqui, desejando que o Senhor Jesus continue abençoando a vida de cada um. Temos sido muito abençoados e tenho certeza que seremos ainda mais, se permanecermos fiéis.

Abraço a todos com muito amor pastoral.

Deste pastor que os ama em Cristo Jesus.

Pr. Carlos Eduardo Neres Lourenço
Pastor de Jovens da IEADC SEDE

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Reunião UMADC SEDE DIA 22



Minhas Crianças:

Dando prosseguimento às nossas atividades, de coração renovado, com mais tempo para vcs e com muita vontade fazer mais e melhor para o Reino de Deus, comunico nossa próxima reunião que se dará da seguinte forma:

*Local:
- Igreja Sede em sala a ser cedida pelo Ev. Beniel

*Horário:
-22/07 às 9:30hs para os líderes de equipes, do Projeto Salvação e da diretoria da UMADC SEDE, e 20:00hs para todos os demais e seus convidados.

*Pauta:
- Relatórios do Projeto Salvação (Pelos líderes e supervisores)
- Otimização dos trabalhos ordinários (Cultos Jovem, Projeto Salvação, Idas, Vigílias, Coral Jovem, Grupo de Louvor, EBD, etc...);
- Congresso da UMADC SEDE e Aniversário do Coral Jovem;
- Convivência;
- Retrospectiva;
- Retiro de Carnaval 2010;
- Escola de Obreiras e Obreiros;
- Outros...

Nenhuma ausência é esperada, justificativas para serem aceitas somente mediante atestado médico ou declaração da empresa em que trabalham. RRrrrrrrrsssss. Chega de molesa, ou moleza??? Bom na dúvida chega de marasmo............

Falando sério, preciso da presença de todos, e mais, quero que vcs reproduzam este convite e tragam o máximo de pessoas possível. Tragam vossos amigos para esta conversa, acho que é um momento legal de nos confraternizarmos e aproximarmos aquelas pessoas que amamos, que gostamos, as aproximarmos do Reino de Deus, ok?

Como vcs já sabem, estou de volta a minha advocacia, vida acadêmica e ministério, depois de um pouco de repouso obrigatório. Meu escritório fica na Av. República Argentina, n,º210, uma quadra da praça do Japão – Batel, nesta cidade de Curitiba – Pr. Fone (41) 3018-7879, o celular é (41) 8843-2115. Vai ser muito bom recebê-los em nosso escritório para conversarmos. Apenas telefonem antes para não correrem o risco de não me encontrar, afinal continuo fazendo algumas coisinhas a mais e posso não estar no escritório o tempo todo, :-).

Espero que ninguém precise, mas isto sempre acontece e quando acontecer de alguém de vcs (ou algum amigo, parente, conhecido) precisar de advogado, podem sempre contar com meu escritório e minha equipe de trabalho. Tenho uma equipe muito legal e da qual me orgulho por serem excelentes profissionais para todas as áreas do direito. Para além de serem todos estudiosos, e profissionais de primeira grandeza, são todos cristãos autênticos, daqueles abençoados por Deus.

Deus os abençoe.

Abraço deste vosso pastor que vos ama em Cristo Jesus

Pr. Carlos Eduardo N. Lourenço
Pastor de Jovens da IEADC SEDE

Obs.... Quem não está fazendo a EBJ está perdendo uma grande oportunidade, eu estou fazendo e está sendo muito bom. Corra e faça tua matrícula.

terça-feira, 14 de julho de 2009

FORMAÇÃO DO CARÁTER MORAL EM KANT


Resumo de Artigo defendido no Encontro Internacional de Filosofia da Unicentro


DA POSSIBILIDADE DE FORMAÇÃO DO CARÁTER MORAL EM KANT
Carlos Eduardo Neres Lourenço
Msdo Puc/PR – Orient. Prof. Dr. Daniel Omar Perez
Mail: lourenço@sociedadedeadvogados.com.br
Palavras Chave: Kant, Caráter, Moral, Antropologia, Formação

1 Introdução
Kant tem verdadeira preocupação com a formação do caráter moral do ser humano, e tal preocupação é visível em toda sua obra. Em sua obra Antropologia, ao falar em sinais distintivos do homem como ser natural, a estes dá o nome de Caráter Físico. Já como ser racional, aos sinais que distinguem o homem como ser provido de liberdade nomina-se Caráter Moral.
O objetivo do presente trabalho é tão somente indagar da possibilidade de que o caráter moral do ser racional finito, no pensamento kantiano, seja formado por algum processo exógeno em contraponto à possibilidade de que este caráter seja inato. Para os objetivos do presente trabalho consideraremos tão somente a idéia de um caráter moralizado, ou um bom caráter numa abordagem coloquial.

2 Revisão de Literatura
Kant, já na Critica da razão pura volta sua atenção às questões tocantes à formação deste caráter moral do caráter ou do caráter do ser racional finito. Na obra o filósofo já trata dos problemas e desordens que uma má formação ou falta de desenvolvimento ou cultivo causa à sociedade. Utilizando uma “ação de arbítrio,..., uma mentira maldosa, mediante a qual um homem trouxe uma certa confusão à sociedade[1]” como exemplo, o pensador sentencia.
Seja examinada em primeiro lugar, quanto às motivações a partir das quais emergiu e, em seguida, julga-se como ela pode ser imputada ao agente juntamente com suas conseqüências. Com o primeiro propósito, remonta-se o seu caráter empírico às suas fontes, as quais serão detectadas numa educação defeituosa, em más companhias, em parte também na malignidade de uma índole insensível à vergonha; (KANT, I, 1983, pg. 281).[2] (Grifo nosso)
Verifica-se com clareza que o autor não poupa reprovação ao ato mentiroso causador de danos a sociedade. Ainda deixa claro que as fontes empíricas da atitude reprovável remetem à uma educação defeituosa, uma má formação educativa. É visível que o autor remete a um caráter moral mal formado. Ele repudia o ato como imoral, evidenciando no ato um caráter mal formado e atribui um nexo de causalidade entre este e uma educação defeituosa. Contrário senso, é possível afirmar que o autor deixa antever que uma boa educação agregada a alguns outros elementos, pode produzir um caráter moralizado, móbil de ações morais. Ele confirma a possibilidade de formação do caráter moral a partir de mecanismos externos, exógenos.
Na segunda Crítica, mais uma vez ele aborda o assunto da formação do caráter moral ao levantar as orientações preparatórias fundamentais para que o homem ainda não formado possa tornar-se receptivo à moral pura. Tratando da “metodologia da razão prática” (Methodenlehre), exemplificamos, ele salienta que a mesma é “o modo como se pode proporcionar às leis da razão prática pura acesso ao ânimo humano, de modo a provocar uma influência sobre as máximas do mesmo, isto é, como se pode fazer a razão objetivamente prática também subjetivamente prática”. (Kant, 2002, p.239).[3]
Com as abordagens supra, o filósofo abre portas para suas outras obras que tratam da aplicação da ética no espaço da formação do caráter do homem.
No parágrafo anterior falamos sobre a aplicação da ética no espaço da formação do caráter do ser racional finito, no entanto, tal assertiva não pode passar ao largo do conteúdo das declarações do autor no prefácio de sua Fundamentação da Metafísica dos Costumes, onde afirma o que se segue:
Tanto a filosofia natural quanto a filosofia moral podem cada qual ter a sua parte empírica, pois aquela tem de determinar as leis da natureza como objeto da experiência, e esta, as da vontade do homem enquanto é afetada pela natureza; as primeiras, considerando-as como leis segundo as quais tudo acontece, a segunda, como leis segundo as quais tudo deve acontecer, mas ponderando também as condições pelas quais com freqüência não acontece o que devia acontecer.
Pode-se chamar empírica toda a filosofia que se baseia em princípios da experiência; mas a que apresenta as suas teorias derivando-as exclusivamente de princípios a priori denomina-se filosofia pura. Essa, quando é simplesmente formal, chama-se Lógica; porém se limita a determinados objetos do entendimento, recebe então o nome de Metafísica.
Dessa forma, surge a idéia de uma dupla Metafísica, uma metafísica da Natureza e uma Metafísica dos Costumes. A Física terá, pois, sua parte empírica, mas também uma parte racional; da mesma forma a Ética, se bem que nesta a parte empírica se poderia chamar especialmente antropologia prática, enquanto a parte racional seria a Moral propriamente dita. (Kant, 1984, p.103).[4]
Daí lembrar-se que para o filósofo, ao referir-se ao termo ética, tornar-se indispensável ter claro que este possui dupla acepção, sendo a primeira referente à sua parte empírica e a segunda à sua parte racional. No tocante à parte empírica o termo refere-se a uma antropologia prática, enquanto em sua parte racional faz referencia à Moral propriamente dita. Neste mesmo diapasão, Kant prossegue entendendo necessária uma antropologia prática para que o ser racional finito tenha favorecida a capacidade de receber. Capacidade de interiorizar, em sua voluntas, por educação e exercício, uma legislação moral, e afirmá-la eficaz. É assegurado pelo pensador que "o homem, afetado por inclinações, é na verdade capaz de conceber a idéia de uma razão pura prática, mas não é tão facilmente dotado da força necessária para a tornar eficaz in concreto no seu comportamento" (Kant, 1984, p.103).[5]
Fundamentado na afirmação supra, o pensamento kantiano afirma, para a fixação desta legislação moral, a necessidade indispensável de uma Metafísica dos Costumes. Não apenas para fins de especulação das fontes dos princípios práticos que residem a priori na razão dos seres racionais finitos, mas para fixação do princípio supremo da moralidade (Kant, 1984, pp.103-104). E este para que sirva como fio condutor ou vetor, norma suprema do julgamento do ser racional finito. Esta norma dada a priori, exigirá “ainda uma faculdade de julgar apurada pela experiência, para por um lado, distinguir em que caso ela tem aplicação e, por outro, assegurar-lhe entrada na vontade do homem e eficácia na sua prática” (Kant, 1984, pp.103-104) [6] (Grifo nosso).

Conclusão
Do supra exposto, é conclusão deste trabalho que em contestação a qualquer possibilidade de um caráter moral inato, como uma lex aeterna scripta in omnis corde, é claro para o filósofo de Königsberg que este caráter moral é adquirido, formado, desenvolvido pelo e no ser racional finito
As condições de possibilidade desta formação do caráter moralizado no ser racional finito deverão ser objeto de pesquisa outra, já que impossível nestas poucas linhas dar cabo de tal missão, no entanto claro no pensamento do autor que ao próprio homem incumbe a missão de avançar na busca da moralização.


REFERÊNCIAS

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Tradução de Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger. 2ª ed. SP: Abril Cultural, 1983

________. Crítica da Razão Prática. Trad. de Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
________. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Traduzida do Alemão por Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70 Ltda., 1984.

________. Werke in zehn Bänden. Darmstadt: Wissenchaftliche Buchgesellchaft, 1983.
[1] (Werke. Band IV. p. 503)
[2] [...] so nehme nam eine willkürliche Handlung, z. E. Eine boshafte Lüge, durch die ein Mensch eine gewise Verwirrung in die Gesellschaft gebracht hat, un die man zuerst ihren Bewegurschen nach, woraus sie entstanden, untersucht, und darauf beurteilt, wie sie samt ihrem Folgen ihm zugerechnet weden könne. In der ersten Absicht geht man seine empirischen Charakter bis zu dem Quellen desselben durch, die man ir der shlechten Erziehung, über Gesellschaft, zum Teil auch in der Bösartigkeit eines für Beschämung unempfindlichen Naturells, aussuchtz, zum Teil auf den Leichtasinn und Unbesonnenheit scheit; wobei man denn die veranlassenden Gelegenheitsursachen nicht aus der Acht läβt. In allen diesem verfährt man, wie überhaupt in Untersuchung der Reihe bestimmender Ursachen zu einer gegedadurch Narturwirkung. (Werke. Band IV. p. 503).
[3] Viekmehr wird unter dieser Methodenlehre die Art verstanden, wie man den Gesetzen der reinen praktischen Vernunft Eingangang in das menschliche Gemüt, Einflub auf die Maximem desselbem verschffen, d. i. die objekiv-praktiche Vermunft auch subjektiv praktisch machen könne. (Werke. Band VII. 287).
[4]Dagegen können, sowohl die natürliche, als sittliche Welweisheit, jede ihren empirischen Teil haben, weil jene der Natur, als einen Gegenstande der erfahrung, diese aber dem Willen des Menschen, so fern er durch die Natur affiert wird, ihre Gesetze bestimmen muβ, die erstern zwar als Gesetze, nach denen alles geschieht, die zweiten als solche, nach denen alles geschehen soll, aber doch auch mit Erwägung der bendingungen, unter denen es öfters nicht geschieht.
Man kann alle Philosophie, so fern sie sich auf Gründer der Erfahrung fuβt, empirische, die aber, so lediglich aus Prinzipien a priori ihre Lehren vorträgt, reine Philosophie nennen. Die letztere, wenn sie bloβ formal ist, heiβt Logik; ist sie aber auf bestimmte Gegenstände des Vertandes eingeschränkt, so heiβt sie Metaphysik.
Auf solche Weise entspringt die idee einer zwiefchen Metaphysik, einer Metaphysik der Natur unde einer Metaphysik der Sitten. Die Physik wir also ihren emprisichen, aber auch einen rationalen Teil haben; die Ethik gleichafalls; wiewohl hier der empirische Teil besonders praktische Antropologie, der rationale aber eigentlich moral heiβen könnte. (Werke Band VI, VII p.11-12)
[5] [...] des Menschen und Nachdruck zur Ausünbung zu verschaffen, da diese, als sebst mit so viel Neigungen affiziert, der Idee einer praktischen reinen Vernunft zwar fähig, aber nicht so leicht vermögend ist, sie in seinem Lebenswandel in concreto wirksam zu machem (Werke. Band VII. p.13-14).
[6] [...] die freilech noch durch Erfahrung geschärfte Urteilskraft erfodern, um teils zu unterscheiden, in welchen Fällen sie ihre Anwendung haben, teils ihnen Eingang in den Willen des Menschen und Nachdruck zur Ausünbung zu verschaffen, da diese, als sebst mit so viel Neigungen affiziert, der idee einir praktischen reinen [...] (Werke. Band VII. p.13-14)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Comunicado aos Amigos


Na Graça e na Paz:

Neste dia 15 de junho de 2009, após quase 03 (três) anos de trabalhos prestados à Faculdade FACEL decidi pela rescisão do contrato de trabalho com aquela instituição digna de todo meu respeito e carinho, foi honroso responder pela direção desta Faculdade neste período.

Há a certeza de ter prestado um bom trabalho, de ter cumprido bem mais esta etapa de minha vida profissional, e de haver dado minha contribuição a esta Faculdade da Associação Educacional das Assembléias de Deus do Estado do Paraná.

As Instituições são criadas para serem eternas, nós os gestores, somos como corredores olímpicos de revezamento,cada um dando o melhor de si no percurso que lhe é proposto. Cumprida a etapa que me propus e diante da necessidade de cuidados em minha saúde, impunha-me decidir. Decidido por cuidar melhor de minha saúde, família, sonhos e ministério é que opto pelo retorno às origens, quais sejam as de advogado e consultor empresarial para áreas de potencialização de receitas, redução de custos, planejamento estratégico e tributário.

Retornamos ao nosso escritório e à nossa equipe. Equipe altamente especializada e apta a prestar o melhor serviço na área de nossa formação tanto para pessoas jurídicas quanto físicas. Com nossa equipe de sócios, associados e parceiros temos certeza poderemos atender bem a todos aqueles que se socorrerem de nosso trabalho.

Dada nossa amizade, queria eu mesmo comunicar-lhe esta decisão por isto desta iniciativa de envio de e-mail, também para convidar-te a uma visita às dependências de nosso escritório. Nosso endereço é Av. República Argentina, nº210, uma quadra da praça do Japão – Batel, nesta cidade de Curitiba – Pr. Fone (41) 3018-7879. Telefone e venha tomar um café conosco.

Sirvo-me do presente também para comunicar que meu celular principal volta a ser o de número (41) 8843-2115, estando sempre a vossa disposição.

Tenho certeza em Cristo Jesus que neste novo momento poderei melhor trabalhar com nosso escritório, com a Superintendência de Educação da IEADC, com a UMADC SEDE, avançar em desenvolvimento acadêmico e sobretudo dar mais presença, atenção e carinho a minha família e amigos. Conto também com teu carinho e amizade.

Abraço.

Carlos Eduardo Neres Lourenço
Advogado Consultor OAB/PR 29.229
Pastor na IEADC-Sede

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Spam Santo - De novo

Minhas crianças:

Depois de um pequeno freio para tratamento de saúde estamos de volta. Desculpem o ausentamento de vosso pastor neste mail e no blog. Devagar vou retomando as atividades. Preparem o coração para ajudarem este pastor que vos ama.

Há cerca de um mês tive uma turbulência em minha saúde devido ao stress excessivo, mas o Senhor tem estado comigo e já estou entrando em ordem. Apenas coloquei o pé nos freios para readequar as coisas. Estou reduzindo minhas atividades profissionais e prossigo com as atividades ministeriais junto com cada um de vcs.

Estou no aguardo dos relatórios do Projeto SalvAção, dos relatórios das equipes e dos contatos com os líderes, não pensem que esqueci. Se não estou cobrando é porque imagino que não preciso cobrar jovens que ama o reino e são responsáveis nas atividades que assumem. Aguardem que em breve farei contato com as lideranças e com cada um para corrigirmos os rumos e avançarmos mais um pouco. A Escola de Líderes não está no esquecimento também, vamos caminhar com ela.

Aos amados que têm orado em meu favor, estou grandiosamente agradecido e peço que continuem intercedendo por vosso pastor.

O inverno está aproximando-se e promete ser rigoroso, estejam atentos a vossa saúde física, agasalhem-se bem, mas também estejam atentos a vossa saúde espiritual. É época propícia para um certo relaxamento, o cobertor e a cama ficam mais gostosos, mas o reino de Deus avança através de nós, não deixemos o Reino em segundo plano. A Escola Dominical está linda, e é maravilhoso aquele momento de encontro que temos, uma grande oportunidade de estando juntos podermos nos conhecer melhor e ampliarmos os conhecimentos uns dos outros sobre Cristo e sua obra redentora. Nossos cultos também devem ser zelados com amor, quanto mais qualidade dermos ao nosso culto mais pessoas gostarão de estar lá. Sempre se lembrem, se algo não estiver com qualidade total somos nós mesmo que devemos colaborarmos para que a qualidade total seja retomada sempre, ok? Nós fazemos nosso culto, nós fazemos o trabalho do Reino, nós somos os obreiros de Cristo e Ele conta conosco para através de nós continuar seu ministério na Terra.

Domingo próximo o culto será nosso, espero contar com todos. Não esqueci que quero uma orquestra tocando conosco, ajudando nos louvores congregacionais, com metais, cordas e tudo que tem direito, não desisti disto. O obreiros jovens também já sabem que devem estar vestidos a caráter, como assembleianos, e assentarem-se à esquerda do púlpito. O preletor será o Ev. Eliel Gaby e também oraremos em favor da Igreja Perseguida. São milhões de pessoas que ainda não têm liberdade de prestarem seu culto a Deus. Oraremos por eles e por seus países.

Também peço, que pelo menos em nosso culto domingo, todos estejam assentados mais próximos ao púlpito. Confeço que tenho estado envergonhado com a quantidade de nossos jovens que assentam-se lá na galeria, ficaria feliz, ainda que acredite que tudo na Obra se faça por amor, mas se alguém tivesse interesse em ver este vosso pastor feliz, ao menos sentar-se ia mais próximo. Na galeria é muito longe. Se não é possível assentar-se alí ao lado, e sei que é incômodo mesmo sentar de lado e ficar atras do piano, ao menos sente-se de frente para o púlpito alí mais próximo. Também tenho estado envergonhado ao ver que jovens ausentam-se das atividades da igreja, em pleno domingo a noite, e pior, nem sequer dão satisfação a este pastor que só faz amá-los. Não posso obrigar ninguém a ter consideração por mim ou pela igreja, mas posso sempre confessar aqui minha tristeza quando encontro pessoas assim. Ninguém quer controlar a vida de ninguém, mas continuo amando cada um e gostando de saber onde estão como qualquer pai gosta de saber onde seus filhos estão. Aqueles que ainda não são pai, mãe ou pastor, um dia saberão do que estou falando e que sentimento ruim é este de não sentir-se ao menos considerado quando se desejava mesmo era ser amado como recíproca mínima do amor que dedicamos.

Bom, mas estou apenas retornando ao spam, ainda não é hora de ser tão forte, mas também não poderia deixar de fazer esta declaração de amor pastoral. Sabe como é né, quem ama cuida e eu os amo como filhos.

Espero todos no culto domingo e não somente neste que é nosso, mas em todos, e em nossos cultos aos sábados também. Gostaria de ver a todos cantando e participando do coral jovem, dos grupos de louvor, enfim ativos no Reino. Sempre digo, o nelhor investimento que podemos fazer é no Reino. Se queremos ser abençoados, o mínimo que devemos fazer é investirmos no Reino e sermos ao menos agradecidos pelo que já temos.

De vosso pastor.

Pastor Carlos Eduardo Neres Lourenço
Pastor de jovens da IEADC SEDE

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Um pouco mais de Kant

Para quem gosta de filosofia, particularmente para quem como eu lê Emmanuel Kant, vai aí um pouco mais:

Resumo sistemático de KANT, I. Prolegômenos a toda Metafísica Futura

Apresentação - Prolegômenos são para os mestres inventarem uma ciência. Não é obra para historiadores da filosofia. Começa por saber se a metafísica é possível. É preciso saber que tipo de ciência é a metafísica. O discernimento chega sempre tarde. Duvidar da metafísica ofende aos metafísicos. O interesse da razão universal leva ao renascimento da metafísica. David Hume fez um ataque decisivo contra ela. Hume demonstrou a impossibilidade a priori da conexão entre causa e efeito. Ele duvidou que o conceito de causa fosse concebido a priori pela razão independente da experiência. Contra Hume, não é possível apelar para um entendimento comum. Apesar de não ter sido desenvolvido, seu pensamento fundamentado permite ir mais além do que o pensado. A dedução dos conceitos metafísicos pelo entendimento puro permitiu limitar seus princípios e conteúdos. Os Prolegômenos vêm sanar a queixa de obscuridade da Crítica da Razão Pura. A Crítica é sistemática e completa, enquanto os Prolegômenos são exercidos fundados nos limites do poder da razão pura. Estes mostram uma nova ciência e sua utilidade. Para isso, conhecimentos antigos não poderão julgar seu alcance. Renunciou-se a uma exposição popular, por uma mais séria e duradoura. A Crítica deve ser completa em todos elementos da razão pura e nela determinar tudo ou nada. Seguir o plano, deixa ver os detalhes da exposição. Os Prolegômenos seguem o método analítico em relação ao sintético da Crítica, para mostrar as articulações com a estrutura de um poder particular de conhecimento.
Prolegômenos: Advertência a respeito das peculiaridades de todo conhecimento metafísico
§1 - Das fontes da metafísica
É preciso determinar o caráter peculiar da ciência para não confundir seus limites. Na diferença do objeto, fontes do conhecimento ou modo de conhecimento, deve estar essa característica. A fonte do conhecimento metafísico está fora da experiência externa ou interna, logo, seu conhecimento é a priori, de razão pura. Esse conhecimento é denominado filosófico puro, um conhecimento racional por conceitos, considerando o particular no geral.
§ 2 - Da única espécie de conhecimento que pode ser chamado metafísico
A) Da diferença entre juízo sintético e analítico em geral
O conhecimento metafísico contém juízo a priori. Os juízos analíticos explicam, sem nada acrescentar, o conteúdo do conhecimento, enquanto o sintético estende e amplia o conhecimento dado. Os juízos analíticos não afirmam no predicado nada além do que significa o sujeito. O sintético aumenta, no predicado, o conhecimento, acrescentando algo ao conceito do sujeito.
B) O princípio comum de todos os juízos analíticos é o princípio de contradição
Os juízos analíticos são a priori e fundam-se sobre o princípio de contradição. O predicado não pode negar o que o sujeito afirma.
C) Juízos sintéticos necessitam de um outro princípio que o de contradição
Existem juízos sintéticos a posteriori, de origem empírica, e a priori, da razão pura. Eles exigem outro princípio, de acordo com o de contradição, para serem gerados.
1- Juízos da experiência são sempre sintéticos a posteriori.
2- Juízos matemáticos são em conjunto sintéticos a priori. As proposições aritméticas são sempre sintéticas, pois exigem o auxílio da intuição para sua compreensão. Os princípios da geometria pura também são sintéticos, pois também exigem a intuição para sua síntese. Os predicados estão ligados aos conceitos por meio de uma intuição que lhes deve ser acrescentada.
§ 3 - Observação para a divisão geral dos juízos em analíticos e sintéticos
A divisão entre juízos analíticos e sintéticos é indispensável à critica do entendimento humano.

A questão geral dos Prolegômenos é, em geral, possível a metafísica?
§ 4 - Não há um livro em que se possa apresentar a metafísica. O conhecimento matemático constrói conceitos, por isso, deve ir além do conceito e alcançar a intuição de modo sintético. Hume teria afirmado que a matemática pura só contém proposições analíticas e a metafísica, sintéticas a priori. Os juízos metafísicos são todos sintéticos. Os conceitos metafísicos também pertencem à metafísica como seus juízos que surgem do simples desmembramentos do conceito. As proposições sintéticas são produzidas a partir deste desmembramento. O conteúdo da metafísica constitui-se da produção de conhecimento a priori, segundo a intuição, os conceitos e proposições sintéticas a priori. O conceito problemático da metafísica permite responder sobre a possibilidade dessa ciência. O procedimento metódico dos Prolegômenos é analítico, partindo do conhecimento digno de confiança para suas fontes. Nas matemática e ciência da natureza puras, o conhecimento sintético a priori é incontestado. Resta saber como é possível todos os outros.

Questão geral dos Prolegômenos, como é possível um conhecimento pela razão pura?
§ 5 - As proposições sintéticas a priori devem fundar-se em outros princípios que não o de contradição. Essas proposições existem, mas deve-se investigar como é possível este conhecimento: o conhecimento sintético da razão pura. A existência da metafísica depende dessa sedução. Para Hume, só a experiência pode dar essas conexões. O que é considerado a priori é um hábito de tornar o subjetivo em objetivo. A solução custou anos para Kant. Na falta dela, nada se pode dizer em nome da razão pura. Sem tal ciência, a metafísica torna-se uma arte de persuasão. Uma nova ciência é necessária para responder a questão. Há só duas ciências teóricas do conhecimento, a matemática e a física pura que apresentam os objetos na intuição e mostram a concordância do conhecimento a priori com o objeto concreto na realidade. Para partir do conhecimento a priori até a ciência metafísica, a questão principal é dividida em quatro questões sobre a possibilidade da: matemática pura, física pura, metafísica em geral e como ciência. Investiga-se as fontes dadas na própria razão o poder de conhecer algo a priori.

Primeira parte da questão transcendental principal
Como é possível a matemática pura?
§ 6 - O poder da razão pura não se apóia em experiências.
§ 7 - Todo conhecimento matemático apóia-se numa intuição que não é empírica, mas pura a priori. Seus juízos são intuitivos. Pela intuição pura a matemática representa in concreto seus conceitos a priori, construindo-os. O juízo sintético a priori, encontra-se na intuição pura anterior à experiência ou percepção particular.
§ 8 - A intuição é uma representação que depende da presença imediata do objeto, mas a pura deve preceder o próprio objeto.
§ 9 - Só é possível uma intuição pura quando nada mais contém além da forma da sensibilidade que precede todas as impressões reais pelas quais os objetos podem ser percebidos. Intuições a priori são apenas para objetos dos sentidos.
§ 10 - Só pela forma da intuição sensível é que se pode perceber a priori as coisas. O espaço e o tempo são intuições puras as quais fundam a priori os juízos e conhecimentos da matemática. Espaço e tempo são formas da sensibilidade que precedem à intuição empírica, como eles aparecem e não em si mesmos.
§ 11 - A matemática pura só é possível quando aplicada a objetos do sentido fundados numa intuição pura, na forma da sensibilidade, ou seja, como espaço e tempo. Os objetos sob essas condições são simples fenômenos que podem ser representados a priori.
§ 12 - A dedução transcendental dos conceitos de espaço e tempo explica a possibilidade de uma matemática pura que se funda em intuições a priori e propõe proposições de valor sintético e apodíctico. Tudo que se apresenta aos sentidos externo de espaço e interno de tempo é percebido em sua aparência fenomenal e não em si.
§ 13 - A imagem espectral não pode substituir a real por ser invertida. Esses objetos fundam-se na relação de coisas conhecidas em si com a sensibilidade. Não se pode compreender a diferença de coisas iguais e incongruentes que incide na intuição apenas por conceitos.
Observação I - Todos objetos exteriores devem coincidir com as proposições da geometria, porque a sensibilidade externa espacial torna possível aqueles objetos como meros fenômenos, sem recorrer às fontes dos conceitos.
Observação II - Todo objeto é dado na intuição, mediante os sentidos. O entendimento não tem intuição. Os sentidos não permitem conhecer a coisa em si. Logo, tudo que é externo não passa de representação, existindo só no pensamento. Ao invés do idealismo, afirma-se a existência de corpos exteriores, desconhecendo seus teores em si mesmos. Todas propriedades que formam a intuição do corpo pertencem só a fenômenos. Pelos sentidos não se pode conhecer como ele é em si mesmo.
Observação III - O conhecimento sensível não representa as coisas como elas são apenas o modo como afetam os sentidos, fornecendo simples fenômenos ao entendimento. A diferença entre verdade e sonho resulta da conexão segundo as regras que ligam as representações ao conceito de objeto e sua possibilidade de existir numa experiência. A experiência não deve ser atribuída aos sentidos, mas sim ao entendimento que profere o juízo objeto do fenômeno. Isso depende do uso das representações sensíveis no entendimento e não de sua origem. Elas podem ser bem ligadas na experiência, segundo as regras da verdade. O erro pode surgir quando a condição da intuição subjetiva foi dada como universalmente válida para toda experiência, como coisas em si e não como condição da experiência. Assim, pode-se estabelecer a validade da matemática pura e da geometria em relação a todos objetos do mundo sensível, enquanto fenômenos. O fenômeno restrito à experiência proporciona a verdade. Quando transcende os limites da experiência são meras aparências. O idealismo transcendental não duvida da existência das coisas. Ele relaciona-se com a representação sensível das coisas: o espaço e o tempo. Os fenômenos não são coisas, mas modos de representação. Transcendental é a relação do conhecimento com a faculdade de conhecer, por isso pode ser chamado idealismo crítico.

Segunda parte da questão transcendental capital
Como é possível a ciência pura da natureza?
§ 14 - O entendimento não pode fornecer a priori nenhuma regra das coisas em si. A experiência ensina o que existe e como existe, pois a natureza é a existência das coisas como leis universais determinantes. Porém, a posteriori a experiência nunca mostra como a coisa deve ser necessariamente e não de outra maneira. Portanto, não se pode ensinar a natureza das coisas em si.
§ 15 - Entre os princípios da física geral, alguns possuem universalidade e existência a priori, como as de substância e causa; outros dependem da experiência. Todavia, é possível falar de uma ciência pura da natureza.
§ 16 - A natureza material é o conjunto de todos objetos da experiência. O objeto da experiência pode comprovar, ao contrário dos objetos da mente, a realidade do conhecimento da natureza possível a priori.
§ 17 - O formal da natureza é a regularidade dos objetos da experiência a priori. As leis subjetivas valem para as coisas como objetos de uma experiência possível. Não se pode estudar a priori a natureza, sem investigar as condições e as leis universais. Pretende-se mostrar como as condições a priori são as fontes da possibilidade da experiência de onde derivam todas as leis universais da natureza.
§ 18 [Unidade do objeto] - Para serem juízos de experiência, os juízos empíricos devem ser acrescentados de conceitos particulares a priori e terem validade objetiva. Os juízos empíricos válidos subjetivos são juízos de percepção. Os conceitos especiais do entendimento tornam o juízo de experiência válido objetivamente. Quando um juízo concorda uns com os outros. Quando o conceito puro de entendimento torna um juízo como necessário e universalmente válido ele será objetivo. A unidade do objeto garante a concordância de todos juízos que concordam entre si.
§ 19 - Conhece-se o objeto pela conexão universalmente válida e necessária das percepções dadas. A validade universal dos juízos empíricos funda-se num conceito de entendimento puro. Para que um juízo de percepção torne-se de experiência, todos devem necessariamente ligar a mesma percepção às mesmas circunstâncias.
§ 20 - Não basta comparar percepções e conectá-las pelo juízo numa consciência. É preciso um conceito de entendimento puro a priori para determinar, em geral, a forma do julgar com relação à intuição, como o conceito de causa. Assim, a percepção é subsumida sob o conceito de entendimento relacionado, tornando o juízo empírico universalmente válido. Os juízos sintéticos objetivamente válidos seriam impossíveis sem acrescentarem o conceito puro do entendimento aos conceitos da intuição.
§ 21 - Os conceitos do entendimento puro nada mais são que conceitos de intuições em geral, em relação aos momentos do julgar em si mesmos.
§ 21a - O juízo de experiência deve ser composto por intuição sensível, conexão lógica e um conceito que representa a intuição como determinada em si e as outras, a unidade sintética das intuições feita pela lógica dos juízos.
§ 22 - Os sentidos intuem e o entendimento pensa. Pensar é unir representações numa consciência subjetiva ou objetiva. Essa união dá-se num juízo que pode ser analítico ou sintético. A experiência é a conexão sintética necessária de fenômenos numa consciência.
§ 23 - Juízos da união de representações na consciência são regras a priori, quando necessária. São princípios quando não puderem ser derivados de nenhum outro juízo. Os princípios de uma experiência possível são leis universais a priori da natureza. As condições formais de todos os juízos em geral constituem um sistema lógico e os conceitos a priori de todos juízos sintéticos e necessários formam um sistema transcendental. Os princípios que subsumem todos fenômenos sob esses conceitos são um sistema fisiológico da natureza, a ciência pura da natureza.
§ 24 - O princípio de aplicação da matemática à natureza é o primeiro princípio fisiológico, subsumido sob o conceito de grandeza. O segundo princípio subsume a sensação sob o conceito de graduação.
§ 25 [Existência na natureza] - A relação existencial dos fenômenos é dinâmica. Por isso, os fenômenos devem ser subsumidos ao conceito de substância, a fim de determinar a sua existência. Princípios a priori servem de fundamento a juízos objetivamente válidos sobre existência de objetos na natureza. Esses princípios são chamados dinâmicos. O conhecimento da concordância e conexão com as condições formais do entendimento pertence aos juízos empíricos e contém a possibilidade, realidade e necessidade das leis gerais da natureza.
§ 26 - Todas as coisas estão sujeitas necessariamente a priori, como objetos da experiência às condições formais do entendimento. Os princípios não se referem aos fenômenos e sua relação, mas à possibilidade da experiência, a proposições sintéticas e válidas objetiva e universalmente, distinguindo juízos de experiência dos juízos de percepção. A demonstração dos princípios nada mais pode ser além da determinação da existência no tempo segundo leis necessárias.
§ 27 - Ao contrário do que afirmava Hume, os conceitos e os princípios são estabelecidos a priori a toda experiência e são objetivos, e acima de dúvidas no que diz respeito à experiência.
§ 28 - A questão resume-se a saber como o conhecimento dos objetos da experiência pode e deve ser subsumida sob o conceito de entendimento puro, como princípios da possibilidade da experiência.
§ 29 [Causalidade] - O conceito de causa pertence necessariamente à simples forma da experiência e sua possibilidade como união sintética das percepções numa consciência em geral. O conceito de causa é uma condição inerente à experiência, já que o antecedente pode ser ligado ao conseqüente, segundo as regras dos juízos hipotéticos.
§ 30 - Os conceitos do entendimento puro não têm significação fora da experiência. Os exemplos só podem ser tirados de uma experiência particular. As leis do entendimento não derivam da experiência. Pelo contrário, a experiência é que deriva delas. Todos princípios a priori são de experiência possível e não podem se relacionar com coisas em si, mas só com fenômenos, objetos da experiência.
§ 31 - Esses são os limites dos domínios da metafísica. Na razão, há muitos princípios que não são empíricos e válidos a priori.
§ 32 - Os fenômenos, seres do mundo sensível, têm realidade tanto quanto os noúmenos, seres do mundo inteligível. Ao admitir os fenômenos, o entendimento aceita a existência de coisas em si, o que torna a representação de seres inteligíveis inevitável. Porém, nada de determinado pode-se saber dos noúmenos, pois o entendimento e a intuição puros referem-se apenas a objetos da experiência possível, aos seres sensíveis.
§ 33 - Os conceitos transcendentais do entendimento puro parecem referir-se aos noúmenos, às coisas em si. Essa aparência permite ao entendimento construir conceitos que vão além do uso da experiência, acessível apenas a seres pensantes.
§ 34 - Os sentidos não oferecem os conceitos do entendimento puro em concreto, mas só o esquema de uso e os objetos na experiência. Assim, todos os noúmenos e o mundo inteligível não passam de representação de um problema, cuja solução é impossível, por não ter o entendimento um poder de intuição. Fora da intuição sensível, todos os conceitos são destituídos de significação.
§ 35 [Aplicação dos conceitos] - O entendimento deve pensar e não divagar, pois ele tem poder de impor limites às divagações da imaginação. Os conhecimentos anteriores à experiência devem ter sempre sua aplicação na experiência. Deve-se esclarecer a impossibilidade das suposições dogmáticas e a ciência do autoconhecimento da razão .
§ 36 [Matéria e forma] - O sentido da natureza é explicado pela condição da sensibilidade que é afetada por objetos desconhecidos em si mesmo e distinto do fenômeno. O sentido formal só é possível devido à condição do entendimento que relaciona as representações sensíveis na consciência por meio de regras e pela experiência distinta dos objetos em si. As características do entendimento e da sensibilidade não podem ser dadas fora desses conceitos. A natureza em geral não pode ser conhecida por nenhuma experiência, pois esta precisa de leis a priori para sua possibilidade. A lei da natureza só pode ser tirada dos princípios de conexão dos fenômenos e das condições dessa união na consciência. A lei suprema da natureza deve estar em nosso entendimento das condições de possibilidade da experiência da sensibilidade e do entendimento. As leis universais da natureza podem e devem ser conhecidas a priori e servir de fundamento a todo uso empírico do entendimento. O entendimento não cria suas leis a priori, a partir da natureza, mas as prescreve.
§ 37 [Leis dos objetos] - As leis dos objetos da intuição sensível que são necessárias, foram postas pelo entendimento.
§ 38 - A lei de gravitação universal funda-se em leis dos princípios universais da determinação do espaço que o entendimento conhece a priori. O espaço é o substrato de todos objetos particulares de intuição determináveis, a condição de possibilidade e multiplicidade de intuições. O entendimento é a origem da ordem universal da natureza, constituindo a forma da experiência a priori. Assim, o mundo dos sentidos não é um objeto da experiência ou é uma natureza.

Apêndice à ciência pura da natureza
Do sistema das categorias
§ 39 [Categorias] - Deve-se derivar a multiplicidade de conceitos sob um princípio a priori e uni-los todos num conhecimento sistemático. Tirar da experiência a forma da conexão dos conceitos que estão fora da experiência é o mesmo que extrair a gramática de uma língua natural. As categorias aristotélicas foram rejeitadas como fantasia inútil. Os conceitos puros da sensibilidade - espaço e tempo - eliminaram a necessidade daquela classificação. As categorias predicáveis foram propostas a partir do sistema transcendental. As categorias são funções lógicas que servem só para determinar juízos empíricos, tornando-os válidos e possíveis por meio de juízos de experiência. As categorias estão limitadas ao uso da experiência. Assim, também surgiu a tábua dos princípios que vai além do uso fisiológico do entendimento. Esse sistema exclui todos os conceitos estranhos dos conceitos do entendimento puro, determinando cada conhecimento em seu lugar, segundo um princípio universal.

Terceira parte da questão transcendental principal
Como é possível a metafísica em geral?
§ 40 - A matemática e a física não necessitam da investigação crítica por elas, mas para a metafísica. A metafísica necessita dessa investigação por si mesma. Os conceitos de razão referem-se à completude e por isso vão além de toda experiência, tornando-se transcendentes. As idéias estão na natureza da razão como as categorias estão na do entendimento. O autoconhecimento da razão é o único preservativo contra suas aberrações.
§ 41 - A metafísica só é possível quando distingue os conceitos de razão pura dos conceitos do entendimento.
§ 42 [Entendimento e razão] - Os conhecimentos do entendimento puro e seus princípios podem ser comprovados na experiência. Os conhecimentos de razão transcendente não podem ser dados pela experiência, nem comprovados. Para corrigir seus erros, a razão deve submeter-se a um exame subjetivo.
§ 43 [Três idéias da razão] - Desde a Crítica da Razão Pura faz-se a distinção entre as várias espécies de conhecimento. As idéias transcendentais são encontradas na atividade da razão que constitui o elemento lógico dos raciocínios. Os conceitos da razão são divididos entre idéias psicológicas, sobre o sujeito completo; cosmológicas, a série completa das condições; e teológicas, a determinação dos conceitos numa totalidade do que é possível. Cada uma delas geram uma dialética dividida em paralogismos, antinomia e ideal.
§ 44 - As idéias da razão não são úteis para o uso do entendimento em relação à experiência. As idéias da razão devem contribuir para a perfeição do entendimento. A razão pura visa a totalidade do uso do entendimento no encadeamento da experiência, que é a totalidade dos princípios e não da intuição e dos objetos.
§ 45 - Observação provisória para a dialética
O desvio da razão para coisas em si gera noúmenos que servem para tornar possível a regularidade da experiência, mas sem as condições da intuição. Apesar de contribuir para a ampliação ilimitada do uso da experiência, as idéias transcendentais levam o entendimento a um uso transcendente ilusório, que só pode ser evitado com muito esforço.
I. Idéias psicológicas (Crítica p.342 e ss)
§ 46 [O eu] - A razão pura exige que, para cada predicado de uma coisa, haja um respectivo sujeito. Porém, o último sujeito e o substancial nunca pode ser pensado pelo entendimento, pois este pensa tudo por conceitos, através de predicados aos quais falta sempre o sujeito absoluto. Todas as propriedades dos corpos são simples acidentes. Todos os predicados do sentido interno referem-se ao eu, como sujeito substancial. Mas esse eu não é um conceito, não sendo conhecido por predicados, por isso não serve como conceito determinado de um sujeito absoluto. Serve apenas como princípio regulador para destruir todas as explicações materialistas dos fenômenos da alma e a pretensão de um conhecimento substancial do ser pensante fora da experiência.
§ 47 [Eu como substância] - A alma, entendida como sujeito último do pensamento, pode ser chamada de substância, mas é um conceito vazio e sem conseqüência se não for aquilo cuja permanência torna fecundo o conceito de substâncias na experiência. A permanência, no entanto, só pode ser provada como experiência, pois o esquema da substância é a permanência do real no tempo, como um substrato da determinação empírica temporal, em geral, que permanece enquanto tudo muda. Essas proposições sintéticas a priori só podem ser provadas apenas em relação a coisas de uma experiência possível.
§ 48 - A vida é a condição subjetiva de toda experiência possível. Por isso, a permanência da alma só pode ser provada na vida humana e não após a morte.
§ 49 - O que é intuído no espaço é empírico. O espaço pertence às representações que mostram a sua verdade objetiva e a ligação dos fenômenos do sentido interno. A alma, como objeto do sentido interno, torna-se consciente pela experiência externa e interna. O idealismo material pode, assim, ser refutado, uma vez que a experiência da existência dos corpos no espaço é tão certa como sua representação no sentido interno, no tempo. O espaço é tão real como o eu, enquanto forma da sensibilidade. A verdade empírica dos fenômenos existentes como representação no sujeito.
II. Idéia cosmológica (Crítica, p.405 e ss)
§ 50 - A idéia cosmológica é o fenômeno mais importante do uso transcendente da razão pura. Ela estende a ligação do condicionado com a condição. Seu objeto nunca pode ser dado pela experiência.
§ 51 [Quatro antinomias] - Segundo as idéias cosmológicas, há quatro teses e antíteses dialéticas da razão pura: 1. Teses sobre o começo do mundo, 2. Formação por coisas simples, 3. Causas livres, 4. O ser necessário das causas do mundo e 1. Antíteses sobre a infinitude do universo, 2. Coisas compostas, 3. Negação da liberdade na natureza, 4. Da contingência de tudo.
§ 52 - Tanto as teses como as antíteses podem ser estabelecidas por provas irresistíveis.
§ 52b - Os conceitos usados pelas idéias cosmológicas não são fornecidos pela experiência, por isso, não há exatidão ou prova afirmativa ou negativa. Elas revelam a ilusão dialética da razão pura no uso desses princípios. A impossibilidade de um conceito está em duas proposições contraditórias serem falsas, nenhuma proposição pode ser concebida entre elas, logo nada absolutamente é pensado desse conceito.
§ 52c [Grandeza e divisão] - A grandeza do mundo é impossível de ser provada como finita ou não pelos conceitos da representação. O conceito de um mundo sensível em si é contraditório e a experiência não pode dar uma solução afirmativa ou negativa para essa questão. A divisão dos fenômenos também não pode admitir a existência de um simples fenômeno, antes da experiência, nem sua divisão além desta.
§ 53 [Necessidade e liberdade] - A falsidade das antinomias matemáticas - sobre a finitude e simplicidade do mundo - está na concepção contraditória de um fenômeno como coisa em si, conciliável num conceito. Nas antinomias dinâmicas - da liberdade e necessidade -, o conceito conciliável é considerado contraditório. No conceito de causalidade a homogeneidade não é necessária. A necessidade de um ser é referida aos fenômenos e a liberdade só às coisas em si. Nos fenômenos, a necessidade natural é a condição que determina as causas eficientes. A liberdade é a finalidade de começar por si mesma um evento. Nas conexões de causa e efeito do mundo sensível, há uma necessidade natural e quanto à causa, como coisa em si, é livre. Enquanto fenômeno, uma coisa é efeito necessário, por outro lado é uma coisa em si livre. A razão é a faculdade que faz parte dos fenômenos, em seus princípios subjetivos, e, ao mesmo tempo, refere-se a princípios objetivos que a determinam como a conexão de dever. Todas as ações de seres racionais, enquanto fenômenos, estão submetidas à necessidade natural, mas, relativa ao sujeito em si, a ação por razão pura é livre. Quando a razão é a causa das leis naturais, ela é livre. Quando os efeitos decorrem das leis naturais da sensibilidade, a razão não exerce influência, portanto, há necessidade natural. Por não ser a razão determinada pela sensibilidade, a liberdade não impede a lei natural dos fenômenos, e esta não prejudica a liberdade no uso prático da razão. Pode-se conceber, nos seres em geral, cuja causalidade é determinada como coisas em si, a faculdade de começar por si uma série de estados. Essas causas determinantes não se encontram sob condições materiais. A causa do mundo sensível não é necessária por ser fenomenal, o ser necessário é a causa determinante e livre.
§ 54 - Não é possível resolver as antinomias da razão, enquanto os objetos do mundo sensível forem considerados como coisas em si.
III. Idéia teológica (Crítica, p.571 e ss)
§ 55 - A terceira idéia transcendental de um ser primeiro e supremo determina a possibilidade e realidade de todas as coisas. Esse pressuposto não é pensado na série da experiência, mas é em vista dela concebido para a compreensão das suas conexões, ordem e unidade.
Observação geral sobre as idéias transcendentais
§ 56 [Integralidade] - As idéias transcendentais não podem ser dadas pela experiência, mas pela razão e devem ser resolvidas por elas mesmas. A idéia de um todo do conhecimento fornece a unidade de um sistema. A unidade do modo de conhecimento, constitutivo e regulativo, na realidade, como possibilidade de ir além da experiência, permite à razão servir para levar a experiência em si mais perto da integralidade.
§ 57 Conclusão da determinação dos limites da razão pura
Todos os conceitos do entendimento puro visam tornar possível a experiência. Porém, é absurdo considerar os princípios de possibilidade da experiência como condições universais das coisas em si. A experiência nunca satisfaz a razão. A razão encontra espaço para o conhecimento das coisas em si. A razão não conhece limites que não possa alcançar. A metafísica esta predisposta nos homens e não é produto de escolha ou progresso do conhecimento da experiência. Só no conhecimento da coisa em si, a razão pode ser satisfeita e ter a completude do progresso do condicionado às suas condições. As idéias transcendentais determinam os limites da razão pura. Só nos noúmenos a razão encontra completude e satisfação. Mas esses não podem ser conhecidos por si, entretanto, são admitidos na relação com o mundo sensível e ligados pela razão. A insuficiência dos fenômenos leva a um conceito de um ser independente que é condição de sua determinação. O entendimento humano é discursivo e só conhece-se por conceitos gerais. Porém, o recurso ao antropomorfismo leva o conceito de ente supremo à condução, pois ele não pode ser determinado pelo homem. A razão é limitada a não estender o conhecimento da experiência fora de seus limites e não julgar coisas fora como coisas em si. O antropomorfismo dogmático é substituído pelo simbólico, através do uso da linguagem e não da relação ao objeto. O mundo sensível refere-se ao desconhecido, que se conhece por se referir ao homem e sua relação com o mundo do qual faz parte.
§ 58 [Analogia] - A analogia é uma semelhança perfeita de duas coisas dessemelhantes, quanto à relação, como entre as leis da física e o direito. Assim, nada impede de se atribuir ao ser supremo uma causalidade por meio da razão, sem que esta lhe seja atribuída nele mesmo como propriedade inerente. A razão, então não é transferida ao ente, mas à relação dele com o mundo sensível. O fundamento da razão suprema é dada pela relação da causa suprema com o mundo. Ao lado da limitação do uso da razão à toda experiência possível, não se considera o campo da experiência como aquele que se limita por si perante a razão.
§ 59 - A limitação do campo da experiência é o conhecimento que resta à razão mediante o qual circunscreve a relação do que está fora com o que está dentro do mesmo limite. A razão vai além da experiência sensível para dirigir seu próprio uso dentro deste, apesar de proceder apenas por analogia. Essa limitação não impede que se chegue ao limite da experiência, à relação com algo que deve ser o fundamento supremo de todos os objetos da experiência em respeito a seu uso no campo da experiência possível.
§ 60 - Essa é a predisposição natural da razão humana. A metafísica quer encontrar os fins da natureza, pois tudo que se encontra na natureza deve ter sido predisposto a algum fim útil. Essa disposição visa libertar nosso conceito das experiências e das barreiras da observação da natureza e permitir o acesso aos objetos da razão pura, que não podem ser alcançados pela sensibilidade. Assim, pode-se estender à universalidade necessária ao fim moral. As idéias psicológicas servem para desviar o materialismo. As idéias cosmológicas evitam o naturalismo e as idéias teológicas afastam o fatalismo. O uso prático da especulação tem uma unidade com o prático na moral. A natureza é encontrada na relação da sensibilidade com o entendimento. A unidade da experiência possível num sistema chega ao entendimento em relação à razão e sua legislação.

Solução da questão principal do Prolegômenos
Como é possível a metafísica como ciência?
A metafísica, como disposição natural da razão, é real, mas dialética e ilusória por si mesma. Para ser ciência, ela deve gerar o conhecimento e a convicção. Os conceitos a priori devem ser divididos entre a sensibilidade, entendimento e a razão. Deve também deduzir o conhecimento sintético a priori e seus limites no sistema completo. A metafísica não é contada entre as ciências fundamentais. A lei da necessidade fornece ao espírito universal da filosofia um novo objeto de estudos através dos Prolegômenos. A crítica da razão pura deve investigá-la e submetê-la à prova universal. A metafísica ainda não pôde demonstrar a priori suas proposições. A metafísica como ciência não existiu até agora. O recurso à probabilidade e ao entendimento sadio comum estão proibidos. O conhecimento a priori deve ser apoditicamente certo. As regras a priori e independentes da experiência competem ao entendimento especulativo e não ao entendimento comum. A metafísica só pode recorrer a conhecimentos universais.

Apêndice do que pode ser feito para tornar a metafísica como ciência
A investigação dos princípios da crítica deve anteceder todo juízo a respeito de seu valor ou não
Ensaio de um juízo sobre a crítica que deve anteceder à investigação
O idealismo transcendental afirma que todo conhecimento das coisas é ilusório se for tirado só do entendimento puro ou da razão pura. Só na experiência há verdade. Espaço e tempo pertencem aos fenômenos das coisas. Ambos são conhecidos a priori como forma pura da sensibilidade que torna possível toda intuição dos fenômenos. Eles prescrevem a priori a lei de toda experiência possível, fornecendo critério para distinguir a ilusão da verdade. O conhecimento a priori recebe realidade objetiva, a partir da idealidade do tempo e do espaço.
Proposta para uma investigação da crítica, à qual pode suceder o juízo
Todos os conhecimentos e fins da razão devem encontrar-se e unir numa totalidade. A crítica dá critério ao juízo para distinguir o saber da ilusão. Fundamenta uma maneira de pensar e liberta o juízo da especulação dogmática. As aberrações são afastadas da metafísica pela filosofia crítica, transformando-se em uma ciência de real utilidade para todos.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

NOVA DIRETORIA CGADB

PARA QUEM ESTÁ CURIOSO E/OU AINDA NÃO SOUBE OS RESULTADOS, SEGUE ABAIXO OS NOMES DOS REPRESENTANTES DE NOSSA IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS NA MESA DIRETORA DA CONVENÇÃO GERAL DO BRASIL:


PRESIDENTE: PR. JOSÉ WELLINGTON (6.719)
1º VICE: PR. SILAS MALAFAIA (5.843)
2º VICE: PR. UBIRATAN JOB (6.056)
3º VICE: PR. SEBASTIÃO DE SOUZA (6.212)
4º VICE: PR. GILBERTO MARQUES (6.263)
5º VICE: PR. JOSÉ NECO (6.315)
1º SECRETÁRIO: PR. ISAÍAS COIMBRA (6.442)
2º SECRETÁRIO: PR. ACELINO MELO (6.391)
3º SECRETÁRIO: PR. ANTÔNIO DIONIZIO (6.502)
4º SECRETÁRIO: PR. ISAMAR RAMALHO (6.373)
5º SECRETÁRIO: PR. ROBERTO JOSÉ (6.313)
1º TESOUREIRO: PR. SANTANA (6.026)
2º TESOUREIRO: PR. JOSIAS DE ALMEIDA (6.027)
A diferença de votos entre o pastor José Wellington e o pastor Samuel Câmara foi de 756 votos.

São estes os nomes dos obreiros que dirigirão os trabalhos de definição das políticas macro da instituição ao longo dos próximos 04 (quatro) anos.

Abraço

Pr. Carlos Eduardo Neres Lourenço

segunda-feira, 30 de março de 2009

PLANO DE TRABALHO 2009/2010


PLANO DE TRABALHO UMADC – SEDE 2009/2010


OBJETIVOS
Crescimento integral (individual e coletivo)
Retorno à simplicidade;
Formação de líderes;
Valorização do patrimônio próprio;
Sentimento de Corpo;
Visão de Reino.

PILARES
Unidade;
Desenvolvimento individual e coletivo;
Ação social;
Estudo Bíblico;
Evangelismo
Integração;
Culto
Louvor
Pregação


METAS (MÍNIMAS)
500 jovens ativos nos trabalhos da mocidade;
150 jovens na Escola Dominical;
50% dos jovens dizimando;
Investimento de (pelo menos) R$50,00 por jovem/ano ns atividades da UMADC SEDE(Para uma meta de 500 jovens, total estimado de R$25.000,00)
32 Ações Sociais;
i. 28 Ações Sociais; (1 p/ trim x 7 equipes)
ii. 04 Idas
28 Estudos Bíblicos
32 Ações de Evangelismo
i. 28 Ações de Evangelismo Região Central em acordo com Depto de Evangelismo da Sede
ii. 04 IDAS
14 atividades de Integração
i. 12 Atividades de Integração Pós Culto
ii. 02 Atividades de Integração e Convivência Especiais
28 Atividades com Adolescentes
28 Atividades com Crianças
28 Atividades com Círculo de Oração


PLANO DE AÇÃO

As 04 IDAS serão realizadas por todos em conjunto, sob liderança dos responsáveis pelas mesmas;

As 02 Atividades de Integração e convivência especiais serão realizadas pelo Departamento de Eventos da UMADC; (01 até agosto e outra entre setembro e março/010)

Demais atividades serão realizadas pelo Projeto Salvação

i. O Projeto Salvação será coordenado pelos supervisores de Equipes auxiliados pelos coordenadores de 2008

ii. A coordenação do Projeto Salvação deverá promover pelo menos 01 evento conjunto a cada trimestre


iii. Cada equipe terá seu líder e este escolherá o vice-lider

iv. Cada departamento da UMADC SEDE deverá ser reproduzido na equipe
1. Secretaria/Logística
2. Tesouraria
3. Eventos
4. Evangelismo
5. Recepção
6. Integração
7. Louvor
8. Oração/Vigílias
9. Comunicação/Web

v. Cada responsável por um setor na equipe, trabalhará juntamente com o responsável pelo setor da UMADC SEDE (Ex: Secretária da equipe com secretária da UMADC SEDE, Eventos da Equipe com Eventos da UMADC SEDE, etc...)

vi. As equipes, Makarius, Impacto e Luminus se multiplicarão, a equipe Vigilante permanecerá una. As equipes que se multiplicarem serão designadas pela letra inicial da equipe de origem, portanto Makarius gerará M1 e M2, Luminus L1 e L2, Impacto I1 e I2.

vii. Os líderes das equipes atuais continuarão como supervisores e responsáveis pelas novas equipes que terão líderes próprios.

viii. Cada líder das atuais equipes conduzirão pessoalmente o processo de multiplicação das equipes e indicação dos novos líderes.

ix. Cada equipe promoverá trimestralmente:

1. 01 Ação Social;
2. 01 Estudo Bíblico
3. 01 Atividade com os Adolescentes
4. 01 Atividade com as Crianças
5. 01 Atividade com o Círculo de Oração
6. 01 Atividade com o Depto. de Evangelismo
7. Atividades Livres (Lazer, etc...)


x. Cada equipe promoverá mediante escala neste plano de trabalho:
1. Integração após o culto;
2. Testemunhos
3. Recepção do culto
4. Divulgação do culto

xi. A coordenação do projeto Salvação coordenará juntamente com os líderes da equipes (Escalas, etc...) as atividades das equipes com os Adolescentes, Crianças, Circulo de Oração e Evangelismo.


xii. O Projeto Salvação terá entre 15 e 30 minutos de cada culto de jovens para testemunho das atividades das Equipes.


xiii. Cada líder de equipe com seus auxiliares trabalhará e desenvolverá atividades criativas com alvo de alcançar:
1. No mínimo 25 jovens para a EBD;
2. Que cada jovem contribua com ao menos R$50,00 no ano para a UMADC;
3. Que os jovens sejam dizimistas;
4. Cadastramento e integração de 75 jovens por equipe até março/10;


PRAZOS
Escolha do Vice Líder da Equipe, até dia 11 de Abril, quando serão apresentados no culto de jovens;
Escolha das pessoas responsáveis pelos setores dentro da equipe até dia 11 de abril;
Cadastramento e integração de 75 pessoas por equipe até o último culto de jovens do mês de março de 2010;

PRESTAÇÃO DE CONTAS
Pr. Carlos e/ou Rubens, deverão prestar relatório à direção da Igreja Sede;
Cada equipe prestará contas de suas atividades sob a forma de testemunho em cada culto de acordo com as escalas, e produzirão um relatório escrito até a última semana dos meses de junho/09, setembro/09, dezembro/09 e março/10 para a coordenação da UMADC.
A equipe de comunicação e Web se encarregará de colocar no site e enviar por e-mail aos cadastrados os relatórios das atividades das equipes

Escala Primeiro Semestre: - NO INÍCIO DESTA POSTAGEM

7. MÚSICA

A área musical envolverá todos os Grupos e Equipes da UMADC-SEDE, os Grupos Centrais do Processo serão:
- Coral Jovem (Enéas);
- Grupo de Louvor (Oséias);
- Orquestras e Vocais Sede

Como grupos de apoio e cooperação contaremos com:
- Adolescentes
- Orquestra Gênesis
- Demais Grupos
- Etc...

A área musical será coordenada diretamente com a Diretoria da UMADC-SEDE e os líderes dos Grupos.

Para 2009 a área musical concentrará esforços na alavancagem dos Cultos de Jovens da UMADC-SEDE, nas Convivências e no Evangelismo, sendo esperado de cada componente esteja envolvido com o Projeto Salvação dentro das Equipes.



8. PRELEÇÃO/PREGAÇÃO

Os responsáveis prelas pregações e preleções serão convidados, nas atividades gerais pela Coordenação da UMADC-SEDE, nas equipes pelos líderes das equipes mediante aprovação da Coordenação de Jovens.

Dar-se-á prioridade aos pregadores da própria UMADC-SEDE, na seqüência aos pregadores da Igreja Central e na seqüência a outros convidados.

segunda-feira, 23 de março de 2009

SPAM SANTO - SÁBADO É DIA "D"...

Salve minhas crianças.

Este é rápido, e peço que seja reproduzido o máximo possível. Enviem por gentileza para vossos amigos todos, ok?

Apenas para comunicar que sábado o culto será nosso. Deus nos abençoará muito.

Após o culto, faremos uma rápida reunião para exposição (finalmente) do "Plano de Trabalho 2009/2010". Após orar um pouco, pedir orientação divina, ouví-los no dia a dia, ouvir os líderes, cheguei a um plano de trabalho simples mas abençoado. Não significará ruptura com o Plano de Trabalho 2008, antes e ao contrário, será uma continuidade com alguns aperfeiçoamentos e algum espaço para vermos emergir novas lideranças além de espaço para a criatividade do grupo e das pessoas comprometidas com o Reino. Também não será um Plano de Trabalho engessado que não possua espaço para novas idéias e novas ações, novamente ao contrário, o Plano pedirá aperfeiçoamente constante através da participação de todos que estão na mesma visão.

Novamente nossos pilares fundamentais serão o retorno permanente à simplicidade, formação de lideranças, trabalho para o Reino, mudança para a cultura de Cristo, integração com toda Igreja e outros. Continuamos sonhando que nossa mocidade seja o amalgama, a argamassa, que une toda a nossa Igreja num único propósito de servir ao Reino e ao Senhor do Reino. Deus já tem nos dado isto em partes e com certeza nos dará ainda em maior abundância. Peço vossa oração, jejum se possível, empenho e carinho, para que possamos juntos avançarmos um pouco mais. O ano passado foi muito abençoado. Temos visto claramente Deus trabalhando em nosso favor na medida em que nós trabalhamos por seu Reino. Este ano não será diferente.

Deus os abençoe e não esqueçam de reproduzir. Precisamos de todos presentes. Não somente aqueles que sempre estão como aqueles que também ainda não estão envolvidos. É uma oportunidade de se envolverem. Empenhem-se que aquelas pessoas cadastradaspelas equipes e ainda não plenamente envolvidas estejam presentes, ok?

Abraço deste vosso pastor de jovens que os ama em Cristo Jesus.

Pr. Carlos Eduardo Neres Lourenço
Pastor de Jovens da IEADC SEDE

sábado, 14 de março de 2009

Madrugada sem sono.. Saudades de minha esposa e filha. Já meditei na Bíblia, resta-me a Filosofia











Caros amigos deste blog:








São 0:45hs, estou na cidade de Guarapuava há 02 dias, permaneço até domingo ministrando na Escola Bíblica de Obreiros deste campo ministerial. Estou ministrando com os Prs. José Polini (Ponta Grossa), José Alves (Paranaguá), Walter Ignácio (Cruzeiro do Oeste). Minha disciplina é Bibliologia e Deus tem sido pródigo em bençãos. Mas já são quase 1:00h, madrugada, o sono se foi, já orei, estou com saudades de minha esposa e de minha filha. Mas estou pensando no quanto Deus é maravilhoso. Tirei alguns momentos para meditar algo de Filosofia, vai aí um pouquinho de minhas reflexões.








Reflexões sobre a "Fundamentação da Metafísica dos Costumes" de Immanuel Kant








[Boa vontade] - Só a boa vontade é boa sem restrição. O espírito, o temperamento e o caráter só são bons se a vontade também for. Até a felicidade é corrigida pela boa vontade. Sem os princípios duma boa vontade, qualquer disposição humana pode tornar-se má. A boa vontade é boa apenas pelo querer, em si mesma. A idéia do valor absoluto da vontade é estranha e deve ser posta à prova.




[Razão] - O instinto tem mais exatidão do que a razão para indicar a regra de comportamento em função da felicidade. Tendo em vista a felicidade, a natureza escolheria os fins através do instinto e não da razão. Na base dos juízos contrários ao bem-estar, está uma condição suprema à qual a razão se destina, sem ser a felicidade. A razão é uma faculdade prática que influencia a vontade e produz uma vontade boa em si. Essa vontade é o bem supremo de toda aspiração de felicidade.




[Dever] - O conceito de dever contém em si o de boa vontade e a faz realçar por contraste às limitações e obstáculos. É fácil distinguir a ação por dever da intenção egoísta, mas não o é se além do dever ela é acompanhada por uma inclinação imediata. É preciso separar a ação conforme ao dever, da ação por dever. O conteúdo da moral de uma ação está na prática por dever e não por inclinação. O valor do caráter consiste em fazer o bem por dever e não por inclinação. A felicidade é a soma de todas inclinações, mas há uma lei que a promove independente das inclinações, somente por dever. O amor prático reside na vontade e o amor das paixões, patológico, depende da sensibilidade.
Uma ação praticada por dever tem o valor moral determinado pela máxima e pelo princípio do querer, segundo o qual ela foi executada. A vontade encontra-se entre o princípio formal a priori e o móbil material a posteriori. Uma vez retirado o princípio material, resta apenas o princípio formal do querer em geral para que seja praticada por dever.
Dever é a necessidade de uma ação por respeito à lei. Só pode ser objeto de respeito o princípio que está ligado à vontade e nunca o seu efeito. Sem a influência da inclinação e de todo objeto da vontade, esta só pode ser determinada objetivamente pela lei e subjetivamente pelo puro respeito à lei prática e a máxima que manda lhe obedecer contra todas inclinações. A máxima é o princípio subjetivo do querer e o princípio objetivo é a lei prática de todos seres racionais. Só a representação da lei em si mesma, feita pelo ser racional, determina a vontade e não suas conseqüências. O sentimento de respeito à lei produz-se por si mesmo por intermédio do conceito de razão. Ele é a representação de um valor superior ao amor-próprio. O respeito à pessoa é derivado da lei que essa pessoa possui. O interesse moral é o respeito pela lei.




[A lei moral] - A lei universal das ações em geral manda agir de acordo com a máxima que a vontade quer que se torne uma lei universal. A máxima não-moral, na condição de lei universal, destrói-se necessariamente. A necessidade das ações por puro respeito à lei prática é o que constitui o dever. A essa necessidade, todos outros motivos cedem. O dever é a condição de uma vontade boa em si, cujo valor é superior a tudo. O conhecimento do que cada um deve fazer pertence a cada homem, mesmo o mais vulgar. O entendimento vulgar só adquire capacidade de julgar quando exclui todos motivos sensíveis das leis práticas. A razão impõe suas prescrições sem prometer nada às inclinações. Assim, a razão vulgar, por motivos práticos, sai de seu domínio e vai ao campo da filosofia prática em busca de instruções claras sobre a fonte do seu princípio, opondo as máximas às inclinações. Desse modo, a razão vulgar encontra na filosofia o refúgio para suas dificuldades e sutilezas de uma dialética natural.








[Imperativos] - Só o ser racional tem vontade e capacidade de agir segundo a representação das leis, por princípios. A vontade é a razão prática que deriva as ações das leis. Ela é a faculdade de escolher só o que a razão reconhece como necessário e bom, independente da inclinação. Entretanto, a vontade não é em si totalmente conforme a razão. As ações que são necessárias objetivamente são também contingentes no plano subjetivo. A determinação da vontade, segundo leis objetivas, é uma obrigação. O mandamento da razão é a representação de um princípio objetivo que obriga a vontade. O imperativo é a fórmula do mandamento. Todos imperativos exprimem-se pelo verbo dever. Eles são a relação de uma lei objetiva da razão com uma vontade que não é necessariamente determinada por ela. Bom é tudo o que determina objetivamente a vontade por meio de representações da razão e por princípios válidos para todo ser racional. Agradável é tudo que influi na vontade por meio da sensação por causas subjetivas, válidas só para a sensibilidade do indivíduo. Interesse é a dependência da vontade contingente determinável em face dos princípios da razão. O interesse prático da ação é a dependência da vontade em relação aos princípios da razão em si. O interesse patológico é a dependência ligada aos princípios da razão em proveito da inclinação. No primeiro caso, o interesse é pela razão. No segundo, é pelo objeto da ação, o que é agradável. uma vontade boa está submetida a leis objetivas. Por isso, os imperativos não valem para a vontade divina, pois o querer coincide com a necessidade da lei por si. Os imperativos exprimem a relação entre leis objetivas do querer e a imperfeição subjetiva do ser racional e da vontade humana.




[Imperativos hipotéticos e categóricos] - Os imperativos hipotéticos representam a necessidade prática de uma ação como meio de alcançar outra coisa do querer. O imperativo categórico representa uma ação como objetivamente necessária por si mesma, independente de qualquer fim. Todos imperativos são fórmulas de determinação da ação que é necessária, segundo o princípio de uma vontade boa. Se uma ação é boa como meio para uma coisa, o imperativo é hipotético. O imperativo é categórico se a ação é representada como boa em si e necessária numa vontade em si conforme princípio de sua vontade. O imperativo diz qual ação é boa e representa a regra prática em relação com uma vontade. O hipotético diz que a ação é boa em vista da intenção possível, como princípio problemático, ou real, como princípio assertórico prático. O imperativo categórico é um princípio apodíctico prático, sem qualquer fim ou intenção. Os imperativos da habilidade indicam o que se deve fazer para alcançar um fim bom ou não.




[Felicidade] - A felicidade é o fim que se deve admitir a generalidade por uma necessidade natural. O imperativo hipotético assertórico visa a praticar ações em favor da felicidade. A prudência é a habilidade para escolher os meios para atingir o maior bem-estar.




[Moralidade] - O imperativo categórico não se relaciona com a matéria da ação e o seu fim, mas com a forma e o princípio do qual a ação deriva. A disposição caracteriza o que é bom na ação. O imperativo categórico é o imperativo da moralidade. Os três princípios impostos à vontade diferenciam-se como regras da habilidade, conselhos da prudência ou leis da moralidade. A lei é um conceito de necessidade incondicionada, objetiva e geral. O conselho é uma necessidade que só vale sob condição subjetiva e contingente. Os imperativos da habilidade são técnicos, os da prudência são pragmáticos, pertencem ao bem-estar; e os categóricos são morais, pertencem aos costumes em geral.
Os elementos do conceito de felicidade são empíricos e por isso esse conceito é indeterminado. Logo, não se pode agir por princípios determinados para ser feliz, só por conselhos empíricos. O imperativo que manda querer os meios para se chegar a um fim é uma proposição analítica e possível. o imperativo categórico busca sua possibilidade a priori, fora da experiência. Ele é uma proposição sintética-prática a priori. O único imperativo categórico é aquele que manda agir segundo uma máxima que pode ao mesmo tempo desejar se tornar uma lei universal. Deste, podem-se derivar todos imperativos do dever. A universalidade é a natureza dessa lei e, segundo esse conceito, ela também pode ser expressa assim: "age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, pela vontade tua, em lei universal da natureza".
O dever perfeito não permite qualquer exceção em favor da inclinação, doutro modo será um dever imperfeito. Temos que poder querer que uma máxima da ação se transforme em lei universal. As exceções provam o reconhecimento da validade do imperativo categórico, havendo apenas uma resistência da inclinação às prescrições da razão. A verdadeira legislação só pode exprimir-se em imperativos categóricos. Os seres racionais são os únicos que podem aplicar o imperativo categórico. A filosofia deve provar que nada se pode esperar da inclinação dos homens e tudo do poder supremo da lei e do seu respeito. Tudo o que é empírico prejudica a pureza dos costumes. A virtude verdadeira representa a moralidade despida de toda mescla com elementos sensíveis ou amor-próprio. Na filosofia prática, para descobrir-se a lei objetiva prática, basta a relação da vontade consigo mesma, enquanto for determinada só pela razão. Tudo o que é empírico desaparece, pois a razão por si só determina esse procedimento a priori.












Já sei, vc achou que é coisa de doido, e acho que é mesmo. É melhor tentar dormir, dentro de 5 horas estarei no púlpito falando sobre bibliologia.








Deus esteja nos abençoando a todos. A Ele toda a Glória e o Louvor para sempre em nossas vidas. Ore comigo, sou carente de vossa intercessão.








Pr. Carlos Eduardo Neres Lourenço




Pastor de Jovens da IEADC SEDE